No início da sua inclusão na imprensa, a infografia foi uma derivação do que Hodgson (1977) denominou “Pictorial Journalism” que não era mais do que o uso de desenhos para acompanhar informação.
Este conceito foi utilizado até quase meados do século
XX: a infografia era associada aos desenhos e/ou ilustrações que acompanhavam a
informação.
A infografia moderna
O USA Today marcou diferença dada a sua arquitetura
informativa com textos breves, concisos e de ágil leitura, além de oferecer
entradas à informação com destaques, sublinhados, textos simplificados, apoios,
entre outros.
Mas o que revolucionou e cativou o leitor relaciona-se
com o grande destaque da informação visual. Grandes fotografias, expressivas,
que contavam histórias e transmitiam emoções, mas principalmente, infografias.
São famosos os gráficos estatísticos que se publicavam
todos os dias na capa do jornal os chamados: Snapshots que de forma inteligente
comparavam, mostravam diferenças e davam oportunidade ao leitor para tirar as
suas próprias conclusões. A página da meteorologia utilizando a cor como uma
linguagem para comunicar as temperaturas revolucionou e deu maior importância
aos dados do tempo.
A infografia nos dias de hoje
Procuram-se infografias que tenham um importante impacto visual, enquanto os gráficos e esquemas transmitam informação, comparação e dados que permitam ao leitor navegar pelo gráfico. O resumo visual e a análise da informação são as bases destes gráficos, menos artísticos, porém mais ricos em conteúdo e dados.
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Este mapa publicado a 11 de setembro de 1702 é o primeiro gráfico na imprensa que se conhece. Mostra a tentativa de ocupação da baía de Cádiz por tropas inglesas. |
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Exemplo de algumas infografias utilizadas pelo USA Today. |
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